Resenha: Cidades de Papel - John Green

Oi gente! Como vocês estão?

Hoje a resenha é do livro: Cidades de Papel, do autor John Green. E já está entre uma das melhores leituras de 2015.



Sinopse: O adolescente Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sio outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.

Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo tornou-se um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava conhecer.







Eu não entendo por que tanta gente critica essa história do John Green, alegando que ela seja a mais fraca. Sabe aquele tipo de livro que você não ta procurando um grande mistério, nem um grande final, nem um grande porquê tudo aqui ta acontecendo. É apenas uma historia de adolescentes não muito melosa, não muito clichê, não muito normal, ótima pra você ter entretenimento, dar boas risadas, enfim, aproveitar a leitura leve que esse livro tem.

John Green tem esse extremo com os livros: você ama ou você odeia. Se você conseguir entender a prosa dos livros, você entende o livro todo e, consequentemente, ama, mas também se não conseguir, acaba não acha nenhum significado naquele livro. John Green deixa essa questão no ar e sabe que muitos vão ama-lo e muitos odiá-lo, mas é um risco que todo autor corre. Então se você já começar a ler com o pensamento fechado, você não vai gostar do livro por que além de metafórico, ele é meloso e você não vai conseguir aproveitar a parte engraçada da história.

A maior parte do livro é em torno do Q. e dos amigos dele, então você acaba tendo uma conexão maior com eles. No final do livro, é claramente perceptível que todos eles evoluíram. Não é nem uma mudança muito drástica, mas eu consegui capitar a mensagem que o John Green quis passar com esse amadurecimento dos personagens e senti como se eu tivesse evoluído também, após a leitura.

A única coisa que me deixou irritada durante o livro foi a obsessão do Quentin pela Margo. Eu acabei me identificando muito mais com Ben, amigo do Q., do que com o Q. - que é o personagem principal. A margo é uma personagem egoísta. Ela é independente e divertida para o leitor no começo, mas depois eu perdi esse encanto por ela. E é engraçado o John Green fazer isso porque, geralmente, os garotos são assim e ele explica no meio do livro que, no ponto de vista dele, as garotas são muito mais independentes do que os garotos. Eu concordo com ele. As garotas só se apaixonam com mais facilidade, mas quando isso acontece com os garotos eles se tornam muito mais dependentes do que as garotas.

A grande conclusão dessa historia é que quando você idealiza a pessoa apenas por observa-la, você percebe que a realidade é totalmente diferente quando se aproxima dela, e quando você conhece a pessoa e convive com ela, os sentimentos por ela evoluem ou morrem. Porque agora você sabe como a pessoa é de verdade e sabe o que esperar dela. E você decide se o que ela tem a oferecer é o suficiente ou não para ambos.

Foi um final totalmente aceitável, não foi um final que me fez chorar rios (Cof! Cof! TFIOS), mas também não foi um final decepcionante. Na minha opinião, combinou totalmente com o desenvolvimento do livro e ainda da pra ter aquela dúvida até ler a última página. Como eu já disse, é uma leitura muito gostosa de se fazer e vai do gosto de cada um, ler livros mais leves ou mais elaborados. Recomendo muito a leitura, só não vá esperando demais do livro, é apenas um diversão leve e metafórica cheio de Margo Roth Spielgman e amigos engraçados e loucos.

Sobre o filme: Só pelo trailer eu já sei que vai ter muitas diferenças entre o filme e o livro. Mas eu tenho dois motivos muito bons pra ver mesmo assim: Nat Wolff e Cara Delevingne.
Eu amo o Nat Wolff, ator que vai interpretar o Quentin, desde sempre. O jeito dele já é engraçado o suficiente pra ser escolhido pra ser o Quentin. O Quentin nasceu pra ele, sério.
Eu nunca vi a Cara Delevingne atuando, mas gente por favor né. É a Cara Delevingne.
Duas coisas engraçadas é que, primeiro que eu sempre imaginei o Radar com a cara do Ben. Segundo, a voz da Margo dublada é hilária!
Confiram o trailer:


O que vocês acharam? Deixem um comentário com a opinião de vocês sobre o livro e o filme.
Beijocas.


Gênero: Romance
Páginas: 368
Editora: Intrínseca
Classificação: 4/5
Ano de publicação: 2013

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