Resenha: O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brontë

Oi gente! Como vocês estão?

Mais uma resenha, e é do livro: O morro dos ventos uivantes, da autora Emily Brontë. Eu soube da existência desse livro quando eu estava lendo Para Sempre da Alyson Noël, e no livro da Alyson os personagens principais meio que se conhecem porque o protagonista empresta o livro da protagonista, e eu estava tão obcecada por esse livro na época que eu queria ler tudo que estivesse envolvido com ele, ou seja, eu precisava ler O Morro dos Ventos Uivantes.




Sinopse: Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. “Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff”, diz a apaixonada Cathy. O único romance escrito por Emily Brontë e uma das histórias de amor mais surpreendentes de todos os tempos, O Morro dos Ventos Uivantes é um clássico da literatura inglesa e tornou-se o livro favorito de milhares de pessoas.















“Nunca lhe confessei abertamente o meu amor, mas, se é verdade que os olhos falam, até um idiota teria percebido que eu estava perdidamente apaixonado.”




Depois de dois anos querendo ler Emily Brontë, eu finalmente ganhei o livro e ainda estava bastante animada para conhecer a história. Comecei a ler de imediato com muitas expectativas, o que foi um erro. O Morro dos Ventos Uivantes é um clássico rico em detalhes, então no começo esses detalhes podem deixar a história muito parada, mas na segunda vez que o Heathclif aparece no livro é quando a história começa a pegar mais ritmo. E quando chega no meio do livro quem está lendo não faz ideia de como pode ser o final. Sério, eu só ia lendo, lendo, lendo... Porque eu estava intrigada com a história e eu não conseguia imaginar um final para ela.


Não se iludam pela sinopse, nem pelos quotes, muito menos pelas varias adaptações para o cinema de O Morro dos Ventos Uivantes porque, na minha opinião, a história não é esse mar de rosas água com açúcar que os quotes fazem parecer que é. O livro é mil vezes mais intenso e nunca nada vai conseguir mostrar essa intensidade que a autora conseguiu passar no livro.

Algumas pessoas, até quando leem o livro, não conseguem sentir a história como ela deve ser sentida. No meu caso, apesar de estar muito ansiosa para ler o livro na época, eu percebi que eu comecei a ler esse livro no tempo errado. Eu ainda não estava "preparada" para a leitura, por isso eu dei uma pausa e quando eu retomei eu li bem rápido porque a historia fluiu mais rápido e eu queria saber o final, então foi uma leitura razoável.

“Entreguei-lhe o meu coração e ele se apoderou dele, destroçou-o e, depois, o devolveu.”

Apesar de estar animada para conhecer a história, porque é a história favorita de alguns autores que eu gosto, a maior parte do livro eu tive que fazer um esforço muito grande pra não desistir dele. Eu só consegui aproveitar o livro em partes do começo e partes do final, o resto foi meio irritante pra mim e eu entendi porque muitas pessoas abandonam a leitura.

Eu particularmente gosto de romances arrebatadores, selvagens, fortes e etc. Mas eu nunca tinha lido nada nem perto do que tem em O Morro dos Ventos Uivantes. Eu gostei do livro, mas o que me cativou na história não foi o amor de Catherine (mãe) e Heathclif, foi a historia do Hareton e da Catherine (filha). Eu terminaria o livro bem menos satisfeita se não tivessem aparecido esses dois personagens para salvar a história.

Adorei também, o amor da Catherine com o pai. E os únicos dois personagens que me cativaram na história foram a Nelly e o Hareton. A Catherine, tanto filha quanto mãe, são muito mimadas em 90% das cenas que elas aparecem. O Heathclif perde sentido pra mim no meio da história. E apesar do livro ser sombrio em algumas partes, eu ria muito nas partes em que o Joseph aparecia. Na verdade, eu até dei uma risadinha pelo sarcasmo do Heathclif durante livro, mas eu não tenho nenhum sentimento por ele, nem pena e nem raiva. Catherine e Heathclif são dois personagens muito reais. E isso faz com que você não possa julgá-los, porque isso deixa a história incrível: apesar de indignado você se surpreende em como realista ela parece.


“O mundo inteiro é uma terrível coleção de testemunhos de que um dia ela realmente existiu e a perdi para sempre!”


Escute a playlist que eu fiz para o livro aqui.

Gênero: Romance (Clássico)
Editora: Lua de Papel
Páginas: 292
Classificação: 3/5
Ano de publicação: 2010

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