Resenha: À Procura de Audrey - Sophie Kinsella

Olá mores!

Hoje eu vim trazer a resenha do livro: À Procura de Audrey da autora Sophie Kinsella.

| Gênero: Young Adult | Páginas: 336 | Adicione no Skoob | Compre: Saraiva • Amazon • Submarino | Ano: 2015
Nota: 🎵🎵🎵🎵🎵 + ❤ (5/5)

Suspiros, algumas lágrimas e muitas, mas m-u-i-t-a-s gargalhadas? Confere!

Sophie Kinsella é genial.

“A vida é tipo uma escalada: você cai e se levanta de novo. Então não importa se der uma escorregada. Contanto que esteja mais ou menos caminhando para cima. Isso é tudo que se pode esperar. Seguir mais ou menos para cima.”

Sinopse: Audrey é uma adolescente comum, igualzinha a tantas. Com 14 anos, estuda, se apaixona, entra em conflito com os pais, sonha, confia nas amigas. Até que começa a ser vítima de bullying. No início, parecia apenas uma pequena implicância, mas a provocação vai aumentando. Logo, a menina não consegue mais frequentar o colégio, nem ao menos sair de casa. O diagnóstico? Transtorno de ansiedade social, transtorno de ansiedade generalizada e episódios depressivos. Com a ajuda da Dra. Sarah, Audrey começa um lento, mas decisivo, caminho rumo à recuperação. E quando conhece Linus, parceiro de games do irmão, ela sente uma ligação. Seu sorriso de gominho de laranja é encorajador, e eles podem conversar sobre tudo: ansiedades, sonhos, medos. Ainda que de forma não muito convencional no início. Mesmo com as ressalvas da médica, a amizade se aprofunda — em meio a visitas ao Starbucks e pequenos desafios. Em pouco tempo, evolui para um romance que vai afetar toda a família. Por fim a normalidade parece apenas a um passo de distância. À procura de Audrey é um romance inspirador sobre família, primeiro amor e depressão.

À procura de Audrey é o meu primeiro contato com a autora e agora eu posso confirmar que ela é uma das autoras mais engraçadas que eu já li na vida. E esse livro com certeza entrou para a lista de queridinhos da vida.

Todo mundo conhece a Sophie por seus chick-lits, mas eu posso afirmar que ela arrasou no Young Adult também.

A história da Audrey, apesar de abordar temas sérios como a depressão, é escrita de forma leve e fluida, até engraçada e com um toque fofo como só a Sophie saberia fazer.

É uma história sobre família, e apesar de ser narrado em primeira pessoa pela Audrey, o leitor conhece um pouco do irmão, da mãe, do pai, do Linus e até do pequeno irmãozinho dela. Todos são essenciais para a história e inseridos de forma única. Cada um tem sua voz, seus problemas, suas barreiras, mas eles tem uns aos outros e isso foi transmitido de forma sutil e linda durante o livro. Realmente me senti parte da família, que apesar de não ser perfeita, fez o meu coração se sentir aquecido e feliz por apenas imaginar fazer parte.

E o romance? Ah...Linus...suspiro feliz

"- Eu sinto muito que você tenha que passar por isso.

- Eu também.

- Isso não vai durar para sempre."

Eu não sei como, mas a autora ainda conseguiu colocar uma pitada deliciosa de romance adolescente de arrancar suspiros (não melosos) do leitor. Vários pontos para ela? Confere!

Na história conhecemos uma garota que acabou de passar por um fator traumático então vamos acompanhar como ela esta reagindo à isso depois de passar um tempo internada. Como a vida dela se transformou e como ela tenta voltar ao eixo enquanto todos da família estão tentando ajudar.

Achei interessante como a autora não quis explorar qual foi o trauma da protagonista, é claro que ela da pistas para os mais curiosos, mas eu entendi que ela quis passar a mensagem que nunca devemos julgar um trauma, nunca devemos julgar uma pessoa pelo trauma ou julgar se aquilo é um trauma para alguém. Cada ação tem consequências. E, às vezes, não importa para você, mas é o mundo para outra pessoa. E foi assim que a autora seguiu com o livro: essa personagem sofreu um trauma. Ponto. Agora vamos ver como ela e todos ao redor se comportam durante o processo de recuperação.

"Eu acho contato visual difícil." - Audrey

E os pensamentos da Audrey sobre a situação dela eram muito interessantes para mim e em nenhum momento se tornaram repetitivos ou chatos. Eu parava para refletir mesmo.

Enfim, eu não queria que o livro acabasse, mas a autora construiu uma história que acabou na hora certa e do jeito certo, amarrando todas os pontas soltas e é isso que nós amamos, certo? Livros únicos e maravilhosamente bem escritos.

Ela também passou mensagens importantes durante a leitura, principalmente o fato de que todo ser vivo tem seus autos e baixos.

Incrível como a autora também conseguiu me fazer sentir realmente parte das cenas. Era como se eu conseguisse sentir as mesmas coisas que os personagens. Ver os mesmo cenários que eles. Estou impressionada e quero muito ler outras coisas da autora em breve.

Livro mais do que recomendado!

“Não temos que revelar tudo um ao outro. É outra coisa que aprendi na terapia: não tem problema ser reservado. Tudo bem dizer não. Tudo bem dizer: “não vou compartilhar isso”.”

Alguma indicação de algum livro da autora? Já leram algum ou tem algum preferido dela?

Beijocas e até a próxima!